10 e 11 de fevereiro de 2023

Departamento de Física da Universidade de Coimbra, Coimbra

Convocatória

Tantas crises. E eu sou só uma pessoa.

Aumentam os preços, no fim do mês o dinheiro escasseia. Aumenta a temperatura, há cada vez menos floresta e menos água. Aumentam os lucros dos milionários, torna-se um luxo o acesso a casas, cuidados de saúde, energia e alimentos de qualidade. Estou em pânico com as notícias. Multiplicam-se as secas, as ondas de calor, os incêndios, os furacões, as cheias,… Soam os alertas. Logo normalizados

O que fazer quando um território está a arder? O que fazer quando um terço do Paquistão fica submerso e sabemos que só vai piorar? Dizem-nos que não há outro caminho. Que não temos poder. Dizem-nos que estamos isoladas. Mas nós não estamos sozinhas. Tu não estás sozinha. 

O sistema capitalista e extrativista em que vivemos está a afundar-nos numa crise civilizacional que deriva da sua incapacidade de aceitar limites e suplantar a sua natureza predadora. Nestas condições, a complexidade e gravidade ligada à criação de crises constantes, que agravam as injustiças, as desigualdades e a exploração, são inevitáveis. Perante esta rotina sempre muito justificada, mas pouco justificável, somos empurradas para uma espécie de “normalização de uma realidade adaptada a estas crises”. As lutas começam a parecer cada vez mais particularizadas e afastadas umas das outras. 

Mas porquê, se tudo isto é inerente ao sistema que coloca constantemente o lucro e não as pessoas e a Vida no centro? 

De 10 a 11 de fevereiro, junta-te a centenas de pessoas e dezenas de organizações do movimento pela Justiça climática no 8º Encontro Nacional pela Justiça Climática. Pela primeira vez, o ENJC sai de Lisboa e vai para o centro de Portugal, de forma a sermos muitas mais, unindo sul e norte do país em Coimbra. Este é um espaço de partilha de conhecimento e experiências, onde tu podes conhecer as lutas que enfrentamos, as pessoas que as travam e as soluções e caminhos por percorrer. Este é o espaço e momento para conheceres e escolheres como te podes envolver nos próximos passos do movimento pela justiça climática em Portugal. 

Organizadores

O 8º Encontro Nacional pela Justiça Climática é co-organizado por:

  • AmbientalIST
  • ClimaçãoCentro
  • Climáximo
  • EcoMood
  • Greve Climática Estudantil
  • Sciaena
  • Scientist Rebellion
  • ProTejo
  • Último Recurso
  • Um Coletivo
  • UMAR
  • Youth Climate Leaders
  • Zero

Com o apoio de:

  • Centro de Estudos Sociais
  • Coopérnico
  • EcoPsi
  • IMVF
  • Já Marchavas
  • Linha de Fuga
  • M.A.E.
  • PTRevolution

Programa

Sessão de Abertura
Não serei eu um animal?

sessão organizada pela Frente Ativa pela Libertação Animal

Partindo da perspetiva dos animais não-humanos, será introduzido o conceito de interseccionalidade da opressão e da dominação.

Esta forma de entendimento enfatiza as relações entre a opressão de animais não-humanos e a opressão de subgrupos de seres humanos, tais como pessoas sexualizadas ou racializadas.

Quando compreendermos como estas diferentes formas de opressão estão relacionadas, iniciaremos uma conversa estratégica sobre como diferentes movimentos podem apoiar-se mutuamente e como as lutas podem convergir.

Nenhum de nós é livre, até que todos nós sejamos livres!

Democracia Energética

sessão organizada por Ecomood Portugal e Zero

Mais de um século de aposta nos combustíveis fósseis resultaram numa dependência perigosa no setor energético com as suas consequências na pobreza energética e em infraestruturas e práticas com elevado custo sócio-ambiental.

Em 2022, tudo isto ficou ainda mais visível com a crise no sistema energético a exacerbar os custos na população sem que haja diminuição dos lucros por parte dos responsáveis. Um sintoma sectorial de uma questão maior – a crise climática.

Descarbonizar o sistema energético é urgente e uma transição sem justiça só irá favorecer quem lucra com as crises.
Nesta sessão vamos discutir esta crise dos preços de energia e como a descentralização e democratização do sistema energético dão resposta à luta com justiça para todas.

Com foco na sustentabilidade ambiental e social na área da energia, daremos destaque a caminhos e exemplos práticos – do autoconsumo à cogeração, e até às comunidades de energia.

Mineração no Mar em 2023

sessão organizada pela Sciaena

A mineração em mar profundo é uma atividade que ainda não existe de forma comercial. No entanto, nos últimos anos, a indústria mineira tem aumentado a pressão para que se desenvolva o código que vai permitir iniciar esta atividade pela primeira vez na história da Humanidade e, aproxima-se, este ano, o momento em que isto pode finalmente ter início.

Perpetuar uma lógica de economia linear – aplicada a recursos finitos e raros – e arrasadora de ecossistemas fundamentais para a saúde do oceano é apenas mais uma página na história extrativista que nos trouxe ao caos climático.

O oceano é o maior reservatório de carbono que existe e a mineração em mar profundo irá libertar toneladas de carbono acumulado ao longo de milhões de anos com impactos imprevisíveis no aguçar da crise climática. É tempo de lutar contra o início desta atividade que tem sido promovida por governos e indústrias com base em falsas premissas sobre a sua absoluta necessidade para apoiar a transição energética.

Plenário: Porquê Atirar Sopa a Quadros?

sessão com presença de ativistas de Letzte Generation, Make Them Pay e Scientist Rebellion, Greve Climática Lisboa, Parar o Gás e Abolir Jatos Privados

A crise climática é internacional, e o movimento por justiça climática também. É impossível discutir o futuro do nosso movimento em Portugal sem olharmos para além de fronteiras, no que o nosso movimento está a fazer em outras partes do mundo. 

Por toda a Europa, o movimento está se a radicalizar: desde sopa de tomate atirada a vidros, passando por bloqueios de auto-estradas com milhares de pessoas, ocupações estudantis de escolas e universidades, cientistas colados a vidros, até invasões de pistas de aviões em aeroportos, e muito mais. Enquanto isto acontece, cresce também a repressão contra os ativistas. 

Que impactos tem tudo isto para o nosso movimento em Portugal?

O que é que as novidades lá fora nos dizem sobre o que devíamos estar a fazer aqui?

Como é que podemos ter ações mais eficazes, mediáticas e com um maior nível de disrupção?

Que consequências trará a utilização de táticas mais radicais para o movimento em Portugal, e como é que nos podemos preparar para tal?

São estas questões que pretendemos explorar neste plenário. Vamos contar com a presença das ativistas internacionais do Letzte Generation, do Make Them Pay e do Scientist Rebellion, bem como com ativistas de Portugal da Greve Climática Lisboa, da campanha Parar o Gás e da campanha Abolir Jatos Privados.

Nota: Esta sessão vai ser em inglês. Na sala, vamos improvisar interpretação para português mas online não vamos ter capacidade técnica para garantir isso.

Hoje é o último dia com Gás. E agora?

sessão organizada pelas campanhas Gás é Andar para Trás e Empregos para o Clima

Hoje descobrimos que o gás fóssil propaga um vírus altamente mortífero. É preciso fechar todas as torneiras de fornecimento de gás. E agora? Quais as consequências? O que é possível fazer?

Numa conversa de ficção científica com especialistas em várias áreas, vamos discutir o que seria um mundo sem gás fóssil e desafiar as 2 opções que enfrentamos: o fim do mundo ou o fim da era fóssil.

Justiça Climática para quem e qual o papel das mulheres nas respostas à Emergência Climática?

sessão organizada por Youth Climate Leaders e UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta

A partir da mediação, as oradoras apresentam a importância da discussão de género na emergência climática, trazendo a discussão da razão das mulheres (principalmente as periféricas e de áreas menos favorecidas) serem as mais impactadas com a emergência climática.

Pelo lado da Youth Climate Leaders é proposta a participação de Anne Heloise Barbosa, especialista no tema de justiça climática e direito das mulheres. A UMAR convida como oradora a médica Lara Pinheiro Guedes que se dedica à saúde pública e atualmente investiga o impacto da poluição na saúde humana.

Transição Agrícola: uma questão de transição energética

sessão organizada por ProTejo

O alimento é energia e a sua produção está na base da sobrevivência da espécie humana.

O setor agropecuário, responsável por 25% a 30% das emissões de GEE, é um dos principais responsáveis pela perda da biodiversidade, consumo de água excessivo e com forte dependência nos combustíveis fosseis. Este setor e o da água têm sido objetos de políticas sistémicas que providenciam uma concentração de poder ao nível global.

Ao referido acima, ainda é adicionado a crescente escassez de água e injustiça intergeracional que nos obrigarão, a bem ou a mal, a mudar de paradigma. A questão agrícola é uma questão energética, hídrica e de justiça climática e, por isso, existem soluções que são precisas ser pensadas, propostas e debatidas. Estas devem ser baseadas na natureza e na renaturalização e permitirão que demos passos de avanço num caminho que se vai esgotando em direção ao colapso.

Neocolonialismo e Justiça Climática

sessão organizada por Scientist Rebellion Portugal e AmbientalIST

O cancelamento da dívida é apenas o primeiro passo indispensável para o Sul Global alcançar uma transição justa e fazer a reparação de danos climáticos. De facto, é o Norte Global, que controla as organizações financeiras internacionais, quem deve uma dívida ecológica tremenda.

O AmbientalIST e a Scientist Rebellion Portugal convidam a Debt for Climate e especialistas em justiça climática para apresentar o movimento ativista global nesta sessão internacional e como ele pode também ser aplicado à realidade dos países da Europa periférica – os mais endividados a nível europeu assim como os mais afetados pela crise climática.

Como pode a sociedade responder aos incêndios catastróficos?

Em ciclos cada vez mais curtos, as áreas florestais vão ardendo e reduzindo-se, caminhando para a simplificação e a desertificação. Numa sociedade muito atomizada é-nos dito que só o poder político do governo ou o poder económico das celuloses e outras indústrias da madeira podem tomar as decisões que nos trouxeram a esta situação dramática.

Não é assim, mas não sendo assim, o que podemos fazer?

Que tipo de organização, evento e ação permitem às pessoas comuns e à sociedade reagir e travar incêndios futuro? Uma sessão de reflexão e proposta para olhar o futuro com mais confiança, vinda da ação coletiva e estratégica.

Power to the People: o poder da participação pública, da pressão social e dos mecanismos legais na luta pela Justiça Climática

sessão organizada por Um Coletivo e Último Recurso

A igualdade no acesso ao poder é fundamental para a construção de uma sociedade mais plural e democrática, capaz de enfrentar eficazmente a crise climática.

Para tal, os cidadãos têm que conseguir influenciar as decisões políticas, responsabilizar os seus representantes políticos e propor novas soluções comunitárias.

Hoje mais do que nunca, os cidadãos devem ter uma voz forte nos processos políticos que afetam as suas vidas.

Como pode a sociedade civil organizar-se para travar a continuação da política do business as usual que não representa os projetos de futuro da comunidade? De que forma podem os mecanismos do sistema ser utilizados contra o próprio sistema, para construir um futuro alternativo melhor para todas? 

Espaço – Criança!

Criar e apontar para uma comunidade justa e que mete os cuidados e a vida no centro exige que integremos o trabalho de cuidados como uma parte integrante da organização da mesma. Compreendemos esta missão e propomos então a presença de um espaço criança.

Teremos este espaço aberto entre as 9h15 e as 19h45, ou seja durante o sábado inteiro, com um programa que constitui:

  • Atividades de desenho
  • Contação de histórias: Roda de Canto
  • Mini ações ativistas
  • Atividade com a reutilização de resíduos

Mais informações, na mesa de receção.

Relato Final

São estas as principais conclusões do 8º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que contou com mais de 300 participantes e duas dezenas de coletivos e organizações:

  • Lançamento da data do protesto de resistência civil em massa Parar o Gás: no dia 13 de Maio centenas de pessoas vão travar o funcionamento da entrada principal de gás em Portugal – o terminal de Gás Natural Liquefeito no Porto de Sines! Junta-te para lutares por eletricidade 100% renovável e acessível a todas as pessoas em Portugal até 2025.
  • A próxima Greve climática global já tem data! Será dia 3 de Março!
  • As Ocupações pelo fim ao fóssil da primavera lançaram o seu início: estudantes estarão a ocupar partir de dia 26 de Abril, prometendo ocupar o dobro de escolas e levar a luta para fora de Lisboa;
  • 1a ação judicial do Último Recurso contra o estado, baseado no incumprimento da defesa da Lei de Bases do Clima;
  • Foi convocada uma manifestação pela Protejo contra a proposta de construção de mais infraestruturas hidráulicas convencionais no rio Tejo. Acontecerá dia 25 de Março.

Relatos das Sessões

Não serei eu um animal?

sessão organizada pela Frente Ativa pela Libertação Animal

Partindo da perspetiva dos animais não-humanos, foi introduzido o conceito de interseccionalidade da opressão e da dominação, enfatiza as relações entre a opressão de animais não-humanos e a opressão de subgrupos de seres humanos, tais como pessoas sexualizadas ou racializadas.

Democracia Energética

sessão organizada por Ecomood Portugal e Zero

Falando sobre a dependência perigosa no setor energético com as suas consequências na pobreza energética e em infraestruturas e práticas com elevado custo sócio-ambiental, a sessão “Democracia energética” denunciou a necessidade de uma transição justa

Nesta sessão discutiu-se a crise dos preços de energia e como a descentralização e democratização do sistema energético dão resposta à luta com justiça para todas.

Mineração no Mar em 2023

sessão organizada pela Sciaena

A sessão contou com uma conversa sobre como a indústria mineira tem aumentado a pressão para que se desenvolva o código que vai permitir iniciar esta atividade pela primeira vez na história da Humanidade e, aproxima-se, este ano, o momento em que isto pode finalmente ter início.

Plenário: Porquê Atirar Sopa a Quadros?

sessão com a presença de ativistas de Letzte Generation, Make Them Pay e Scientist RebellionGreve Climática LisboaParar o Gás e Abolir Jatos Privados

Neste plenário, procurámos responder às questões de porque é que ações mais radicais são necessárias, qual o impacto de tais ações no movimento, quais algumas aprendizagens feitas durante este último ano, e quais os próximos passos. Para isto, tivemos presentes no plenário a Inês da campanha Make Them Pay, o Karim de Letzte Generation, Ru de Scientist Rebellion, Noah de Abolir Jatos Privados, Teresa da Greve Climática Lisboa e Beatriz da Plataforma de Ação Parar o Gás.

Da perspetiva internacional do movimento, Inês falou-nos sobre as inovações táticas e narrativas da campanha Make Them Pay em relação ao tópico da aviação, e afirmou que podemos esperar novas ações da campanha em breve. Karim falou-nos sobre porque é que o seu grupo está a atirar sopa (ou puré de batata) a quadros, e da importância de desmantelar o sistema através de ações radicais pacíficas. Ru falou-nos da inovação no movimento de ter cientistas a tomarem ação mais radical, do impacto disso, e anunciou como próximo passo a rebelião global de Scientist Rebellion para Abril de 2023.

Quanto à perspetiva nacional, Noah falou-nos da importância de radicalizar as nossas táticas e ações acerca da aviação, destacando como próximos passos tornar com as suas ações diretas inviável andar de jatos privados. Teresa da GCE Lisboa falou sobre porque é que as greves às aulas já não são suficientes e o papel dos estudantes em radicalizar o movimento, destacando como próximos passos a greve climática global de dia 3 de Março, às 10h, a partir da Alameda, e as ocupações estudantis da primavera, a começar dia 26 de Outubro em vários pontos do país e em pelo menos 12 escolas. Beatriz da Plataforma Parar o Gás falou-nos sobre o que precisamos de fazer para parar com o gás fóssil e porque é que isso requer radicalizar as nossas táticas, apontando como próximos passos a ação mais criativa e disruptiva que no dia 13 de Maio vai travar o funcionamento da entrada principal de gás fóssil em Portugal – o terminal de GNL no Porto de Sines. Tanto as ações da GCE Lisboa, como as de Parar o Gás reivindicam o fim aos combustíveis fósseis e 100% eletricidade renovável e acessível para todas as famílias até 2025

Hoje é o último dia com Gás. E agora?

sessão organizada pelas campanhas Gás é Andar para Trás e Empregos para o Clima

Num exercício de ficção cientifica em que nos deparámos com a notícia de que o gás é venenoso e em que a sociedade tem de parar o uso dos combustíveis fósseis, tivemos uma conversa organizada por Gás é andar para trás e Empregos para o Clima, onde vários investigadores e técnicos procuraram responder a dúvidas que explicassem como seria essa situação.

Justiça Climática para quem e qual o papel das mulheres nas respostas à Emergência Climática?

sessão organizada por Youth Climate Leaders e UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta

A partir da mediação, as oradoras apresentaram a importância da discussão de género na emergência climática, trazendo para a mesa a discussão da razão das mulheres (principalmente as periféricas e de áreas menos favorecidas) serem as mais impactadas com a emergência climática.

Com a participação de Heloise Barbosa, especialista no tema de justiça climática e direito das mulheres e a médica Lara Pinheiro Guedes que se dedica à saúde pública e atualmente investiga o impacto da poluição na saúde humana, tivemos uma sessão técnica sobre as causas-efeitos da crise climática e o papel das mulheres neste processo.

Transição Agrícola: uma questão de transição energética

sessão organizada por ProTejo

Nesta sessão a Protejo, com a presença de Rui Cortes, professor da UTAD, apresentaram-nos as várias consequências do setor agropecuário, responsável por 25% a 30% das emissões de GEE e um dos principais responsáveis pela perda da biodiversidade, consumo de água excessivo e com forte dependência nos combustíveis fosseis. A conversa acabou com o lançamento da Manifestação da Protejo contra a proposta de construção de mais infraestruturas hidráulicas convencionais no rio Tejo, dia 25 de Março.

Neocolonialismo e Justiça Climática

sessão organizada por Scientist Rebellion Portugal e AmbientalIST

A campanha Debt for Climate exige que a dívida do Sul Global seja imediatamente perdoada. Esta é gerida por países do Norte Global que a usam para manter soberania sob os mais vulneráveis, perpetuando forças neocoloniais. Falou-se também como Portugal é um caso especial por ter sido uma grande potência mundial mas estando na periferia da Europa, é agora explorado por indústrias extrativistas que não mostram melhores condições que as restantes. Ficou o apelo à cooperação entre movimentos locais para lutarem por justiça laboral e climática.

Como pode a sociedade responder aos incêndios catastróficos?

Numa simulação em que as áreas florestais se encontram em chamas, fomos convidados a pensar que tipo de organização, evento e ação permitiriam às pessoas comuns e à sociedade reagir e travar incêndios futuro.

Power to the People: o poder da participação pública, da pressão social e dos mecanismos legais na luta pela Justiça Climática

sessão organizada por Um Coletivo e Último Recurso

A igualdade no acesso ao poder é fundamental para a construção de uma sociedade mais plural e democrática, capaz de enfrentar eficazmente a crise climática. Apresentando vários diferentes formatos de participação política, a Último Recurso e UM COLETIVO uniram-se para apresentar de que forma se podem usar os mecanismos do sistema ser utilizados contra o próprio sistema, para construir um futuro alternativo melhor para todas.